Olá, caro leitor!
Fico muito feliz por encontrá-lo por aqui, e, se você está lendo isso, é porque está curioso para saber um pouco mais sobre minha pessoa.
Meu nome é Adriano, tenho 39 anos, sou nascido na cidade de São Paulo e atualmente moro em São Bernardo do Campo – SP. Sou casado há 13 anos, não possuo filhos e sou tutor de três gatos: Kratos e Lara, irmãos, com quase 12 anos, e Nina, mais nova, com 10 anos; essa, sem influência gamer no nome.
Sou bacharel em Ciências da Computação pela Universidade Anhembi Morumbi e especializado em Gestão e Governança de TI pelo SENAC. Atualmente, trabalho como Gerente de Projetos de Tecnologia em uma importante indústria química brasileira. Atuo com Tecnologia da Informação há 13 anos e devo muito da minha vida a essa fascinante (e muitas vezes ingrata) profissão.
Meu primeiro contato com os videogames foi mais ou menos aos seis anos de idade. Encontrei escondido no fundo de um guarda-roupa um Supergame VG-2800, um clone do Atari 2600 desenvolvido pela CCE, em uma época em que clonar consoles no Brasil era algo legal. Junto a esse console, haviam quatro jogos: Pac-Man, Enduro, Demon Attack e Pitfall, todos clones.
Esse videogame pertencia ao meu finado pai, que, à época, havia ido embora de casa por conta do divórcio com minha mãe. Imediatamente comecei a implorar à minha mãe que ligasse o videogame para que eu pudesse jogar. Depois de muita insistência, consegui meu objetivo, no entanto, minha alegria durou muito pouco, pois os joysticks facilmente quebraram na minha mão, e o console foi encostado novamente.
Aos sete anos, fui convidado a ir à casa de um coleguinha de escola. Ele tinha um Master System com Alex Kidd na memória. Aquilo me marcou de uma maneira que 30 anos depois, lembro do dia como se fosse hoje. Aos nove, conheci os filhos de uma amiga de minha mãe que tinham um Super Nintendo Entertainment System, ou SNES, e daí, comecei a jogar videogame com mais frequência.
Anos nove anos, depois de muito insistir, ganhei meu próprio SNES. Ele não veio com a fita do Super Mario World (fui engabelado) e, sim, com o jogo Street Fighter II: The World Warrior, piratinha. Compramos também um joguinho fuleiro de futebol da Copa do Mundo de 1994. Meu SNES foi o meu melhor – e praticamente único – amigo durante vários anos da minha vida. Aos 15 anos, minha avó me deu um PlayStation usado. Não joguei muitos jogos do 32-bit da Sony porque o acesso para mim era muito complicado. Nessa época, a grana em casa era muito escassa, então, nem jogos piratinhas tínhamos condições de comprar.
Aos 17 anos, precisei vender meus consoles. Precisava comprar roupas e essa era a minha única alternativa. Vendi meus consoles a preço de banana, e me arrependo amargamente até hoje por isso.Fiquei sem contato nenhum com videogames até 2006, quando ganhei um PlayStation 2 da minha esposa, namorada à época. Eu já trabalhava e fazia cursinho, e o tempo para jogar já era bem escasso. Em 2009, comprei um PlayStation 3. Nesse momento, tudo recomeçou…
Atualmente, tenho 25 consoles, um PC mediano e muitos jogos, na maioria, digitais. Respiro videogames todos os dias, o tempo todo e, inclusive, procuro sempre estar atualizado com o que está acontecendo no mercado.
Em relação ao tempo disponível para jogar tudo isso, é praticamente inexistente. Durante a semana, meu tempo é dividido em trabalhar e fazer atividade física, e o pouquinho de tempo que sobra preciso conciliar com outras esferas da minha vida. Apesar disso, a paixão por games continua latente, como na primeira vez que joguei Pac-Man no clone da CCE.
Meu escritório atual. É aqui onde eu trabalho, estudo, crio conteúdo, e, claro, jogo videogame.
Criação de Conteúdo
Desde meados de 2015, já tive vários projetos de blog, todos fracassados. Em janeiro de 2020, pouco antes da pandemia, abri minha primeira live na Twitch, onde fiquei ativo até meados de 2022. Durante esse tempo, me esforcei em crescer nas Redes Sociais e no YouTube, sem sucesso. Após uma crise de burnout, voltei agora em 2024 com projetos menos ousados, até chegarmos aqui, no Arquivando Jogos.
Apesar de nunca ter tido condições muito favoráveis, eu sempre tive uma tendência ao colecionismo. Mesmo sem tempo disponível, busco me esforçar em conhecer cada vez mais os jogos, principalmente, aqueles do passado, que eram bem menos acessíveis que os de hoje.
De acordo com estudo realizado no Video Game History Foundation, apenas 13% de todo o acervo de games criados desde os primórdios estão disponíveis para compra e consumo atualmente de forma legal. As grandes publishers não estão muito preocupadas em preservar o legado dos games, e, se não fosse a Pirataria e a Internet, muito daquilo que foi projetos de arte e criatividade humana já não mais existiria.
Inspirado por projetos como o próprio Video Game History Foundation, My Abandonware, IGDB, VGDB, BD Jogos, e trabalhos incríveis que são realizados no YouTube do Brasil pelo Cogumelando Videogame, RetroGamer Brasil, Games Que Pariu e Cosmic Effect, decidi lançar o Arquivando Jogos, que se trata de um projeto multifacetado, com frentes de trabalho voltadas para Site, YouTube e Redes Sociais, sem prazo para conclusão.
Basicamente, na medida do possível e dentro daquilo que consigo conciliar em meu tempo livre, vou definir pequenas metas de cobertura de jogos, que, quando somadas, se tornarão um grande arquivo sobre os videogames. Para cada meta, vou jogar, registrar a gameplay, realizar um review, e disponibilizar os dados no Site, Youtube, Instagram e TikTok.
Além disso, poderão surgir postagens no site relacionadas a videogame no geral, como pesquisas, opinião, repercussão de notícias e afins referentes a tudo aquilo que eu tenha vontade de falar.
Tenha em mente que o trabalho acima descrito é ambicioso e árduo para ser executado apenas por uma pessoa, por isso, o avanço será moroso e difícil, mas, melhor andar um pouquinho todos os dias do que uma maratona uma única vez, não é mesmo?
Dito tudo isso, minha missão no Arquivando Jogos pode ser resumida em três verbos: Jogar, Catalogar e Preservar. Tenho um sonho de que este portal possa perpetuar, pelo menos um pouquinho, a história dos jogos para as gerações que virão.
Desejo também que o Arquivando Jogos se torne um local para podermos discutir, conversar, e aprender sobre videogame. Há muito tempo os jogos deixaram de ser “coisa de criança” e hoje fazem parte da sociedade de forma tão intrínseca como outros meios de mídia como cinema e música.
Espero te ver por aqui outras vezes!
Um grande abraço!!
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